A cirurgia plástica envolve planejamento, técnica e acompanhamento, mas o processo de cicatrização é decisivo para o resultado final. Segundo Milton Seigi Hayashi, já nos primeiros dias após o procedimento o organismo inicia respostas biológicas que podem favorecer ou comprometer a qualidade da cicatriz. Por isso, entender os fatores que influenciam essa fase ajuda o paciente a adotar cuidados mais conscientes e alinhados às orientações médicas.
Ao longo deste artigo, você vai entender como genética, cuidados pós-operatórios e hábitos cotidianos interferem na cicatrização após a cirurgia plástica. Portanto, continue a leitura e entenda o que realmente faz diferença nesse processo e como contribuir para um resultado mais harmonioso.
Cirurgia plástica e cicatrização: por que o organismo reage de formas diferentes?
Cada pessoa cicatriza de maneira única, mesmo quando passa pelo mesmo tipo de cirurgia plástica. Essa diferença está ligada a fatores biológicos que determinam como o corpo reage à lesão cirúrgica, como inflamação, produção de colágeno e regeneração dos tecidos. Esses mecanismos variam conforme idade, tipo de pele e histórico de saúde.

De acordo com Milton Seigi Hayashi, alguns pacientes apresentam tendência maior à formação de cicatrizes espessas ou mais evidentes, enquanto outros evoluem com marcas discretas. Essa resposta não indica erro no procedimento, mas sim uma característica individual que precisa ser considerada desde o planejamento cirúrgico até o acompanhamento pós-operatório.
Além disso, a localização da incisão e a tensão exercida sobre a pele durante a recuperação também influenciam a aparência final da cicatriz. Aliás, regiões mais móveis ou submetidas a atrito constante exigem atenção redobrada para preservar o processo de cicatrização, como pontua Milton Seigi Hayashi.
Como a genética interfere na cicatriz após a cirurgia plástica?
A genética exerce um papel central na forma como o corpo cicatriza após a cirurgia plástica. Algumas pessoas têm predisposição à formação de queloides ou cicatrizes hipertróficas, enquanto outras apresentam recuperação mais uniforme e rápida. Essas características são herdadas e não podem ser totalmente modificadas.
Conforme frisa Milton Seigi Hayashi, conhecer esse histórico é importante para ajustar expectativas e definir estratégias preventivas. Em pacientes com maior risco, o acompanhamento tende a ser mais próximo, com orientações específicas para minimizar alterações na cicatriz ao longo do tempo. Isto posto, mesmo com limitações genéticas, é possível melhorar o aspecto final da cicatriz por meio de cuidados adequados e intervenções corretivas, quando indicadas. Pois, a genética não determina tudo, mas estabelece um ponto de partida relevante.
Quais cuidados pós-operatórios fazem diferença na cicatrização?
Os cuidados após a cirurgia plástica são determinantes para a evolução da cicatriz, de acordo com Milton Seigi Hayashi. Portanto, seguir corretamente as orientações médicas reduz inflamações desnecessárias, evita infecções e favorece uma recuperação mais previsível. Já que pequenos descuidos nessa fase podem gerar impactos duradouros. Com isso em mente, entre os principais pontos que costumam ser recomendados, destacam-se:
- Higiene adequada da área operada, respeitando os produtos e a frequência indicados, para evitar contaminações e irritações locais.
- Uso correto de curativos, fitas ou malhas compressivas, que auxiliam na sustentação dos tecidos e no controle do inchaço.
- Respeito ao tempo de repouso e às restrições de movimento, evitando tensão excessiva sobre a cicatriz em formação.
- Comparecimento às consultas de retorno, permitindo ajustes precoces no acompanhamento da cicatrização.
Essas medidas, quando adotadas de forma consistente, contribuem para uma cicatriz mais discreta e bem posicionada. Assim sendo, o comprometimento do paciente nessa etapa é tão importante quanto a técnica utilizada no procedimento.
Hábitos de vida influenciam o resultado da cicatriz?
Ademais, os hábitos diários têm impacto direto na cicatrização após a cirurgia plástica. Alimentação inadequada, tabagismo e consumo frequente de álcool podem comprometer a oxigenação dos tecidos e a produção de colágeno, atrasando a recuperação, conforme destaca Milton Seigi Hayashi.
Logo, manter uma rotina equilibrada favorece a resposta do organismo ao trauma cirúrgico. Uma dieta rica em nutrientes, hidratação adequada e sono de qualidade criam condições mais favoráveis para a regeneração da pele. Além disso, a exposição solar sem proteção no período pós-operatório pode escurecer a cicatriz e torná-la mais evidente. Por isso, ajustar hábitos temporariamente é uma forma prática de proteger o resultado estético ao longo dos meses seguintes à cirurgia plástica.
Cicatrização na cirurgia plástica e os cuidados que fazem a diferença
Em conclusão, a qualidade da cicatriz após a cirurgia plástica resulta da combinação entre fatores genéticos, cuidados pós-operatórios e hábitos de vida. Pois, embora nem todos esses elementos possam ser controlados, a adoção de orientações médicas e uma rotina equilibrada influenciam positivamente o resultado final. Dessa forma, com acompanhamento adequado e expectativas alinhadas, é possível alcançar uma recuperação mais segura e satisfatória.
Autor: Dorkuim Lima