Há mais de um século, pesquisadores têm procurado por evidências da separação entre as regiões norte e sul de Israel. Agora, uma descoberta arqueológica monumental em Israel comprova a existência de um fosso bíblico mencionado na Bíblia.
O fosso, com cerca de 3.500 anos, foi descoberto em uma área que fazia parte da fronteira norte de Jerusalém. Segundo os pesquisadores, a construção é compatível com as feitas durante a Idade do Ferro, quando os livros da Bíblia foram escritos. A descoberta confirma que, ao menos durante toda a Idade do Ferro, as terras de Israel eram fisicamente divididas entre norte e sul.
A Bíblia menciona que o Rei Salomão construiu um “milo” – ou vala – como parte das fortificações para proteger a Cidade de Davi. A arqueóloga britânica Kathleen Kenyon já havia descoberto parte dessa estrutura em 1960, quando escavou a Cidade de Davi, mas até agora, os pesquisadores acreditavam que se tratava de um vale natural.
Agora, ao escavar o estacionamento de Givati, em Israel, arqueólogos descobriram dois grandes penhascos entre os fossos, impedindo o acesso à Cidade de Davi, na fronteira norte de Jerusalém. Segundo os escavadores, essa seria uma operação monumental para a época e serve para atestar o poder que aqueles governantes tinham.
A descoberta é significativa porque comprova a existência de uma estrutura mencionada na Bíblia. O diretor das escavações, Yuval Gadot, disse que “não se sabe quando o fosso foi escavado pela primeira vez, mas está claro que foi usado durante os séculos em que Jerusalém era a capital do Reino de Judá – quase 3.000 anos atrás”.
O fosso foi construído por meio de uma extração massiva de rochas que separaria a Cidade de Davi da região onde fica Ofél e o Monte do Templo. A construção é uma demonstração do poder e da habilidade dos governantes da época.
A descoberta também ilumina a literatura bíblica com uma luz nova e viva, como disse Eli Escozido, diretor da Autoridade de Antiguidades de Israel. “É impossível não ficar maravilhado e agradecido por aqueles antigos que, há 3.800 anos ou mais, moveram montanhas e colinas – literalmente.”
Essa descoberta é mais uma prova da riqueza histórica e cultural de Israel e da importância da arqueologia em entender o passado. A continuidade das escavações na Cidade de Davi promete revelar mais segredos sobre a história de Jerusalém e do Reino de Judá.
A arqueologia tem sido fundamental em comprovar a existência de eventos e lugares mencionados na Bíblia. Recentemente, um pesquisador descobriu um capítulo bíblico oculto há mais de mil anos, e arqueólogos encontraram o pão mais antigo do mundo, com mais de 8 mil anos.
A descoberta do fosso bíblico é um exemplo mais da importância da arqueologia em entender a história e a cultura humanas. Com essa descoberta, mais uma página da história de Israel é revelada, e a Bíblia ganha mais uma confirmação de sua narrativa.
A continuidade das escavações e descobertas como essa são fundamentais para o entendimento da história e da cultura humanas. A arqueologia continua a surpreender e a revelar segredos do passado, iluminando a literatura bíblica com uma luz nova e viva.
Essa descoberta é um exemplo mais da riqueza histórica e cultural de Israel e da importância da arqueologia em entender o passado. Com essa descoberta, mais uma página da história de Israel é revelada, e a Bíblia ganha mais uma confirmação de sua narrativa.